O primeiro passo nessa jornada para independência financeira ou aposentadora é fazer um planejamento financeiro pessoal. É através dele que será formado estratégias para auxiliar você a gerenciar seus assuntos financeiros para atingir seus objetivos de vida.
São 6 etapas no planejamento financeiro pessoal para chegar no resultado que será condensado todo seu patrimônio e principalmente o plano que deve ser seguido para alcançar os objetivos traçados. No total são 6 as áreas abrangidas no planejamento financeiro e dentre elas temos o planejamento de aposentaria.
Porém, é de extrema importância que seja feito um planejamento financeiro como um todo pois todo o seu patrimônio de alguma forma esta conectado. Com uma alta carga tributaria sobra menos recursos para investimentos. Investimentos mal feitos impactam no seu capital futuro, que diminuirão a sua renda na aposentadoria. Tudo de alguma forma esta conectado: Seguros, planejamento sucessório, tributário, controle financeiro.
Por isso, vamos falar das etapas e de cada uma das áreas de um planejamento financeiro pessoal.
Trouxemos este vídeo para explicar de forma prática como começar. Lembrando que ele faz parte de um de nossos cursos gratuitos do nosso site. Basta acessar: https://app.monefica.com.br/cursos
Etapas
Conforme falamos, um processo de planejamento financeiro pessoal consiste em 6 etapas, assim vamos explicar melhor como funcionam estas etapas:
- 1. Estabelecer e definir o relacionamento entre planejador e cliente
Antes de tudo, planejador e cliente pactuam a maneira de trabalhar, escopo do serviço, duração e competências do planejador afim de avaliar se atende as necessidades do cliente.
É definido o escopo de atuação, prazos e maneira de trabalhar, e assim é feito um contrato entre as partes
- 2. Coleta de informações
Aqui o planejador coleta informações como extrato do INSS, contas, objetivos e dados gerais do cliente, passando documentações permanentes de acordo com o escopo pactuado.
- 3. Analise e avalição da situação financeira
Em seguida, o planejador avaliará todos os dados trocados com o cliente, se os objetivos traçados inicialmente são condizentes com sua situação financeira. Assim também é avaliado perfil de investidor, investimentos e possíveis incoerências entre dados.
- 4. Desenvolver e apresentar recomendações
Apresentação de resultados da análise do planejador, definindo o caminho para alcançar os objetivos do cliente.
Fazemos política de investimentos e carteira sugerida, seguros, caso necessário, objetivos de rentabilidade, estratégias de elisão fiscal, entre outros.
- 5. Execução ou implementações das recomendações
Logo após, com o que e como alcançar os resultados definido, é hora de iniciar a execução do plano.
Consiste em fazer alocações conforme proposto, cotar seguros (se necessário), organizar finanças pessoais, iniciar plano de previdência privada, planejamento sucessório, etc.
Sendo necessário, contratam-se contadores, assessores de investimentos ou advogados.
- 6. Revisão
O planejamento financeiro pessoal busca objetivos a longo prazo, portanto é necessário revisar periodicamente. É normal que a situação mude, uma quantia inesperada recebida, inflação mais alta ou baixa do esperado.
Por fim, recomenda-se a cada 12 meses avaliar a situação e refazer o percurso caso seja necessário ou que o objetivos mudem.
As 6 áreas do planejamento financeiro pessoal
O planejamento envolve todos os aspectos da vida financeira de uma pessoa. Para melhor organizar o processo, um bom planejamento financeiro e divido em 6 áreas, sendo elas:
1. Gestão financeira
Antes de tudo, tratamos da parte de contas a pagar e a receber, que consiste nas receitas, despesas e no saldo restante para investimentos. Nesse sentido, o objetivo é alcançar o equilíbrio entre estas receitas e despesas afim de que sobre recursos necessários para alcançar a independência financeira.
Muitas pessoas não sabe ao certo o que recebe e principalmente para onde o dinheiro esta indo todo mês. O planejador vai organizar com o cliente os gastos e traçar um objetivo factível de alcançar os aportes necessários e investimentos.
2. Gestão de investimentos
Esta área visa alocar de maneira mais eficiente, em consonância com o perfil do investidor os investimentos, sendo eles financeiros ou não. Em outras palavras, o objetivo dessa etapa é alinhar a rentabilidade com aquela necessária para alcançar os objetivos traçados. Sobretudo, não existe um investimento ideal para todos, cada carteira deve estar aderente com os objetivos e necessidades com o perfil do investidor.
A carteira deve ter como meta de rentabilidade o retorno real traçado para alcançar os objetivos de aposentadoria.
Periodicamente, é importante revisar esses investimentos de acordo com o cenário econômico.
3. Gestão de riscos
Essa parte auxilia na identificação de riscos e como saná-los. Caso você sofra um acidente, como ficaram seus familiares na sua ausência? Irá haver recursos eficientes para manter o padrão de vida ou será necessário mudanças. O melhor seguro é aquele que cobre estritamente as suas necessidades, nem mais nem menos.
Por isso, você e o planejador financeiro vão definir o que e quem você deseja proteger e juntos definiram se há a necessidade de uma cobertura de seguros e quanto.
4. Planejamento tributário
O Brasil tem uma carga tributaria muito elevada e existem maneiras legais de diminuir estas tributações.
Um exemplo muito eficaz é o uso da previdência privada, que pode resultar na redução do imposto de renda devido.
Embora no Brasil esta é uma área ainda pouco explorada é de extrema importância para os investidores.
5. Planejamento de aposentadoria ou independência financeira
A fim de focar na aposentadoria ou na independência financeira, calcula-se o que precisa fazer para chegar lá tanto em recursos palpados quanto em rentabilidade necessária dos investimentos.
O planejador financeiro deve considerar e calcular todos os recebimentos que serão obtidos na aposentadoria, como INSS e aluguéis de imóveis, para definir, juntamente com o cliente, os valores necessários para uma aposentadoria tranquila.
Além disso, lembre-se que os gastos na velhice tendem a ser maiores que os gastos na fase adulta.
6. Planejamento sucessório
Do mesmo modo, tão importante quanto planejar seus objetivos de vida é ter um planejamento em caso de morte. Além de proteger aqueles que ficam, evitando brigas e dificuldades financeiras, um bom planejamento sucessório pode evitar gastos excessivos. No brasil o principal importo na transição de herança e o ITCMD existem maneiras de evitá-los e reduzir só impostos devidos bem como os gastos com advogados.
O planejador deverá mostrar as alternativos e como se destinará o seu patrimônio caso você venha a faltar.
Agora que você entendeu um pouco mais de como funciona um planejamento financeiro pessoal, basta entrar em nossos simuladores de aposentadoria e previdência, totalmente gratuitos, para começar o seu planejamento de forma rápida e eficiente organizando suas finanças da melhor maneira.
Por fim, se achar necessário um auxilio para colocar seu plano de planejamento financeiro em prática, entre em contato com um de nossos consultores.